O ciclo perigoso do seguro rural

Impactos das mudanças climáticas no agro: O caso do seguro rural.

Os custos do seguro rural dispararam. Com o aumento da frequência de eventos climáticos extremos, as seguradoras elevaram os prêmios e reduziram as coberturas. Ao mesmo tempo, o orçamento do Programa de Subvenção ao Seguro Rural (PSR) no Brasil caiu para menos da metade do necessário. O resultado? O produtor ficou mais exposto e sem proteção adequada.

📉 Impacto financeiro

• O seguro ficou mais caro e, sem subsídio, muitos agricultores não conseguem pagar.

  
  

• Sem seguro, o risco de perda total compromete a capacidade de financiamento e investimentos.

  
  

• A instabilidade no campo afeta toda a cadeia produtiva e o mercado de crédito agrícola.

👨‍🌾 Impacto social

• A insegurança financeira leva pequenos e médios produtores a desistirem da atividade ou reduzirem investimentos.

  
  

• Regiões dependentes da agropecuária sofrem com menor geração de renda e empregos.

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• O setor produtivo perde competitividade, impactando o abastecimento e a economia como um todo.

🌱 Impacto ambiental

• Sem recursos para mitigar riscos, o produtor pode ser forçado a buscar soluções de menor custo e eficiência, impactando a sustentabilidade da produção.

  
  

• A falta de seguro reduz a capacidade de recuperação após eventos climáticos, agravando os danos ambientais.

  
  

• O desequilíbrio financeiro limita investimentos em práticas agrícolas mais resilientes ao clima.

O caso de Wolfgang Graf, produtor no Paraná, destacado na matéria do Sistema CNA Senar ilustra essa realidade. Pela primeira vez desde 2006, ele não recebeu subsídio do PSR e teve que arcar com um seguro mais caro e com menor cobertura.

🔎 O cenário exige um debate urgente: Como equilibrar o risco climático, o custo do seguro e o suporte ao produtor para garantir a resiliência do setor?